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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mensagem (8): Autoridade Espiritual


Atos cap. 19 vers. 13-16 “... mas vós quem sois?” O que podemos notar nesta passagem?

1-    1-Eles eram judeus (do povo de Deus).
2-    2-Eram exorcistas (Mt 12.27 “... por quem expulsam vossos filhos?...”) segundo esta passagem havia no povo de Israel pessoas que praticavam o exorcismo.
3-    3-Eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote (titulo que talvez usasse falsamente).
4-    4-Invocaram o nome de Jesus.
5-    5-Conheciam as maravilhas que Deus fazia através da vida de Paulo.

Se eles pertenciam ao povo de Deus, eram exorcistas, eram filhos de um “sumo sacerdote”, invocaram o nome de Jesus, o que deu errado? Por que o espírito imundo não saiu? Será que ele não sabia seus nomes, sua origem, ou o que faziam? Tenho certeza que ele sabia perfeitamente com quem esta falando. O que ele queria saber era com que autoridade eles exigiam que ele sai-se (não reconheceu autoridade espiritual neles). Nota: o espírito disse que conhecia Jesus, isto é sabia perfeitamente que era poderoso e Senhor, sabia quem era Paulo ou seja reconhecia nele autoridade dada por Jesus.

Podemos perceber então que: somente invocar o nome de Jesus, ser religioso ou ter algum cargo eclesiástico não garante autoridade espiritual a ninguém.

Os discípulos andavam o tempo todo com Jesus conheciam os milagres e maravilhas feitas por ele, e mais receberam dele autoridade para que também eles o fizessem (Lc 9.1; Mc 3.15; Mt 10.1; Mt 10.8 “... autoridade... demônios... curar enfermidades”).

Em Lucas cap. 10 vers. 1-20 Jesus envia 70 outros discípulos para percorrer as cidades e lugares por onde ele havia de ir. No vers. 17 vemos que voltando os 70 estavam maravilhados pois no nome de Jesus até os espíritos imundos se sujeitavam a eles. Nota: como podemos perceber o nome de Jesus é reconhecido, e temido pelos demônios, mas tudo depende de quem o esta usando. E no vers. 19 Jesus ratifica a autoridade dada a eles.

Já em Mc 9.18 vemos que os discípulos (dos doze) não puderam expulsar um espírito de um menino, mesmo já tendo recebido autoridade da parte de Jesus para fazê-lo. Então o que houve?
A autoridade espiritual esta diretamente ligada a fé (Mc 9.22-24 “... tudo é possível ao que crer...”; Mt 17.20 “... por causa da vossa pequena fé... fé... grão de mostarda... nada vos será impossível”) em Deus e numa intima comunhão com ele (Mt 17.21 “... não se expulsa senão por jejum e oração”) e não a uma palavra, ação ou religiosidade.

Pedro era um homem sem autoridade espiritual, mas esta situação mudou a partir do momento que ele foi cheio do Espírito Santo (Lc 24.49 “... revestidos de poder”; At 1.14 “... unanimes em oração”; At 2.4 “todos ficaram cheios do Espírito Santo”) a tal ponto que os espíritos imundos se sujeitavam a ele e até mesmo a sua sombra curava enfermos (At 5.15-16).

Mensagem (7): O favor de Deus "A vida de José"


José era o décimo primeiro filho de Jacó (com Raquel a mulher que ele amava) e era o filho que ele mais amava (Gn 37.3) por ser filho de sua velhice. Os irmãos de José tinham ódio e inveja dele por seu pai o amar mais do que a eles (Gn 37.4 e 11).


José tinha apenas 17 anos (Gn 37.2) quando Deus lhe deu dois sonhos nos quais seus irmãos e seu pai se prostravam diante dele (Gn 37.5-10) estes sonhos fizeram com que seus irmãos o odiassem ainda mais (Gn 37.11).


Numa certa ocasião Jacó pediu que José procurasse seus irmãos e lhe trouxesse noticias deles. José achou seus irmãos, mas eles movidos por inveja e ódio queriam matá-lo, mas foram dissuadidos por Rubem e depois por Judá então decidiram vende-lo  como escravo para uns mercadores ismaelitas (Gn 37.18-28). No Egito José foi vendido como escravo para Potifar, eunuco de faraó, capitão da guarda (Gn 39.1).
 
José saiu de uma situação cômoda, morava com seu pai que lhe amava e era senhor de tudo e nada lhe faltava, tinha promessas de Deus para sua vida e quem sabe ele mesmo já havia criado expectativas com relação a estas promessas.

Mas agora tudo estava diferente  num único momento José foi traído por seus irmãos e vendido como escravo, quando deu por si estava longe de casa longe do pai numa terra estranha, já não restava mais lembranças e nem esperança nas promessas de Deus.
 Era uma situação desesperadora e como se já não estivesse ruim o suficiente José foi lançado no cárcere acusado falsamente pela mulher de Potifar (Gn 39.14-20).

José agora estava no fundo do poço, num lugar onde a maioria das pessoas desiste de tudo (de ter esperança, da vida e de Deus) se entregam e penam ser o fim. Esta é a visão do homem (natural), mas a visão de Deus é bem diferente (Is 55.8-9) ele esta sempre trabalhando a nosso favor mesmo quando não o sentimos perto (Is 64.4).

José podia estar se sentindo desamparado e só, mas não estava em todo o tempo Deus estava com ele e lhe era favorável, para por fim realizar na vida dele tudo o que lhe prometeu (em sonho).
 
Desde que fora vendido como escravo o favor de Deus na vida de José nunca se apartou dele.

Vejamos:
1-    Gn 39.2-4 “O Senhor era com José... o Senhor era com ele... José achou graça...”
2-    Gn 39.5 “O Senhor abençoou a casa do egípcio por amor a José”
3-    Gn 39.21-23 “O Senhor porem era com José... confiou nas mãos de José... tudo o que ele fazia o Senhor prosperava”

Como vimos o Senhor esteve com ele todo o tempo, até que mudou definitivamente a sua sorte (Gn 41.38-40) e cumpriu nele as suas promessas (Gn 42.6). Por fim o próprio José reconheceu que as adversidades que enfrentou não passaram de um plano de Deus para poder abençoar ele e sua família (Gn 50.20).

Is 38.17 “Eis que foi para minha paz que tive grande amargura...”, devemos ter sempre a convicção de que somos agraciados pelo favor de Deus em todo o tempo.  Devemos lembrar também que a nossa realidade (o que vemos, sentimos etc.) não é a mesma realidade de Deus para nós (Jr 29.11; Is 55.8-9) portanto tenhamos fé e esperança, pois aquele que nos prometeu é fiel e cumprira (Hb 10.23).

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mensagem (6): Falsas Profecias


Assim diz o Senhor... é comum vermos nas igrejas (principalmente as pentecostais) profecias sendo entregue. Às vezes num caráter individual, e outras para toda a igreja. Por isto devemos estar sempre alertas.

Na bíblia encontramos vários exemplos de falsos profetas (Ap 2.2 “... se dizem profetas e não são.”, Ap 2.20 “... que a si mesmo se declara profetiza...”)e muitos alertas do risco de segui-los e lhes dar ouvidos, um exemplo claro disto pode ser encontrado em 1° Rs 13.1-32 “... sou profeta... um anjo me falou pela palavra do Senhor... ” notar que ele usou um anjo e o nome do Senhor para dar credibilidade ao que ele dizia, “... porem mentiu-lhe”

Mas como saber se esta profecia vem de Deus ou não passa de palavras do homem (movido por emoção ou para proveito próprio) (Dt 18.21)?

a-     1°- A profecia tem que se coerente com a palavra de Deus (Ap 2.14-15)
b-    2°-Tem que se cumprir (Dt 18.22). A pessoas que passam a vida dentro da igreja esperando o que Deus não prometeu.
c-     3°-Tem que ser clara e objetiva, temos que ter cuidado com os profetas do obvio (ficar profetizando sobre dores de cabeça, nas costas, sobre depressão, e etc é profetizar sobre o obvio, pois há inúmeras pessoas sofrendo destes males. Não que não possa haver uma profecia sobre estes problemas, mas devemos analisar cuidadosamente).
d-    4°-Não pode ser em nome de outros deuses (1° Rs 13.18)
e-     5°-É um dom de Deus(1 Co 12.10). Deus não atribui seus dons para qualquer um, e os da somente para aqueles que o buscam e que estão no centro de sua vontade, devemos desconfiar de um profeta que não ora, não jejua antes se comporta como um ímpio no trabalho, em casa, na rua, só assume uma vida “espiritual” dentro da igreja (é pelo fruto que os conhecemos Mt 7.15-20).
f-      6°-Trás edificação, exortação e consolação a quem ela é direcionada (1° Co 14.3-4) mesmo quando é dura. Há pessoas dentro das igreja que parecem que receberam o dom de profetizar somente coisas ruins e ainda outras que vivem expondo as outras pessoas a grandes constrangimentos (as vezes se valendo de informações privilegiada ou simplesmente mentem).

Não devemos temer colocar a prova os espíritos “pelo qual falam os profetas” a palavra do Senhor nos da liberdade para isto (1° Jo 4.1) e como ela nos instrui a isto? Simplesmente vejamos (1° Jo 4.2-3 “Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;  e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo.” ; 1° Co 13.12 “e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo”).

Não vamos nos enganar satanás conhece muito bem nossas vidas (sonhos, desejos, etc) e pode usar estas informações para nos confundir e enganar, a exemplo disto (como já vimos) são as inúmeras pessoas dentro das igrejas que estão enganadas, esperando o que Deus não lhes prometeu. Isto é muito serio pois gera no crente expectativas que depois não se confirmam, gerando assim decepção e por este motivo muitos até deixam a fé.

A melhor vacina contra a falsa profecia (ou doutrinas) é mantermos uma intima comunhão com Deus através da oração e estudo diário de sua palavra (Os 6.3), pois somente desta forma aprenderemos a diferenciar sua voz dentre tantas outras (Jo 10.4) para que somente a ele demos ouvidos e desprezarmos os falsos profetas (Jr 23.16).