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domingo, 23 de setembro de 2012

Mensagem (11): Pecado e condenação, Graça e Salvação

Desde o pecado cometido por Adão e Eva lá no jardim do Éden o ser humano esta separado de Deus, a bíblia nos diz em Rm 3.23 que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, ou seja, esta é nossa condição natural (enquanto não aceitamos a Cristo), somos todos pecadores e estamos condenados.
O inferno não foi criado para nós, foi criado para satanás e seu anjos (Mt 25.41) mas a nossa condição natural nos empurra para lá, o inferno se tornou nosso destino. Isto é duro, mas é uma grande verdade.

 Todos os dias criamos condições nas quais merecemos literalmente o inferno. Mas o que seriam estas condições? Estas condições são o pecado, e pecado nada mais é do que a transgressão das leis de Deus (1° Jo 3.4). O pecado como já falamos faz parte da nossa natureza humana (Ex 8.21; Jr 17.9), não é o diabo que nos faz pecar, nós o fazemos por nossos próprios desejos (Tg 1.15) (satanás apenas usa nossas fraquezas contra nós mesmos), e este pecado nos afasta de Deus (Is 59.2), e nos traz condenação (MT 25.41).

Somos culpados e não há nada que possamos fazer por nós mesmos para mudar esta condição. Esta condição só é mudada quando o Espírito Santo passa a trabalhar em nós e somos convencidos por ele do pecado, e passamos a entender o quanto desprezamos e abandonamos aquele que morreu para nos salvar.

Foi através do seu sacrifício na cruz que Jesus nós providenciou um escape para este terrível destino, ele se colocou entre nós e a condenação certa. Por este motivo negar esta salvação se faz o maior dos pecados, porque através desta negação atraímos para nós condenação (Jo 3.18), não porque Deus seja vingativo, e condene aqueles que não estão de acordo com ele, mas porque sem ele já estamos condenados.

Você pode argumentar que já aceitou a Cristo como salvador de sua vida e por este motivo esta livre do pecado, certo? Este pensamento não poderia estar mais errado, quando aceitamos Jesus deixamos de ser escravos do pecado (Rm 6.17-18), mas continuamos propensos a pecar e o fazemos todos os dias (1° Jo 1.10) e mais mantemos nossa natureza tendenciosa a ele (Rm 7.17; 1° Jo 1.8), se nos desviarmos da verdade e rejeitarmos a graça de Deus seremos escravos do pecado novamente e por ele seremos dominados (Jo 8.34). A pedra chamada pecado continua amarrada em nosso calcanhar enquanto vivermos, e ela é pesada, e esta sempre nos puxando para baixo arrastada pelo próprio peso.

A graça e somente a graça de Deus é que nos impede de sermos tragados para dentro do inferno (Ef 2.8), bastaria que ele retirasse sua mão por um segundo e seriamos aniquilados.  Não importa o quanto você é bom, o quanto frequenta a igreja, o quanto você contribui financeiramente para o sustento dela, ou até mesmo o quanto você se empenha para obedecer todas as regras da igreja, as leis de Deus e o quanto se esforça para ser um bom cristão, estas coisas apesar de boas e aconselháveis não impedirão que você seja tragado para o mais profundo abismo que há no inferno, se Deus não o quiser salvar.

 Deus não se sente obrigado a nos salvar por nada daquilo que fazemos, ele não se sente obrigado a salvar mesmo aqueles que o aceitam, ele nos salva pela sua graça (graça significa “favor não merecido”), se ele nos salve-se só porque nós o aceitamos então esta salvação estaria condicionada a algo que fizemos e isto anularia inevitavelmente a essência da graça, não estou dizendo que não é necessário aceitar a Jesus como nosso salvador, estou dizendo sim que nós o aceitamos porque ele nos proporcionou isto (1° Jo 4.19), e fez isto quando nós ainda éramos pecadores (Rm 8.5; Ef 2.4-5), não foi por obra alguma (Ef 2.9).

Isaías 43:25 diz “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”, esta passagem deixa bem claro o motivo do porque Deus proporcionou remição ao homem decaído (“por amor de mim ou seja por amor a Ele mesmo). Deus nos ama (tanto que se entregou por nós), mas ele nos ama porque ele é amor, e não porque nós precisávamos ser salvos, tão pouco porque merecíamos, “dizer que Deus ama o homem não é anunciar um julgamento sobre o homem, mas sobre Deus. Não é o homem que é amável; é Deus que é amor” (Extraído do livro: É proibido; O que a Bíblia permite e a igreja proíbe: Ricardo Gondim).


Não depender de nós uma vírgula sequer para alcançarmos a salvação torna a graça de Deus maior ainda, muito mais maravilhosa, muito mais segura para nós, tudo o que podemos fazer é aceitar o “pacote” que ele nos ofereceu na cruz, onde vem incluso, perdão, paz, salvação e etc. e o mais ele vai se encarregar de fazer (Fp 1.6).