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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Credo da igreja

 
1-      Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, Deus pai, Deus filho e Deus o Espírito Santo. Dt 6.24; Mt 28.19 e Mc 12.29

2-      Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter do cristão. II Tm 3.14-17

3-      Cremos no nascimento virginal de Jesus Cristo, em sua morte vicária  e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus. Is 7.14; Lc 1.26-31; Lc 24.4-7 e At 1.9

4-      Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da gloria de Deus, e, que somente através do arrependimento dos seus pecados, a fé na obra expiatória de Jesus Cristo o pode restaurar a Deus. Rm 3.23; At3.19 e Rm 10.9

5-      Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Jesus Cristo, pelo poder atuante do Espírito Santo e pela eficácia da palavra de Deus, a fim de tornar o ser humano apto para a vida eterna nos céus. Jo 3.3-8; Rm 10.17 e Jo 3.16
 
6-      Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebida, gratuitamente, de Deus através de Jesus Cristo. At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25;Rm 3.24-26 e Hb 5.9

7-      Cremos no batismo bíblico, efetuado por imersão do corpo inteiro de uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12

8-      Cremos na Santa Ceia como elemento simbólico da celebração do sacrifício vicário de Jesus Cristo, privilegio da comunhão dos crentes entre si e seu Salvador, oficiada com os dois elementos físicos distintos: o Vinho e o Pão. Mt 26.26-29 e I Co 11.23-33
 
9-      Cremos no batismo com o Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus Cristo, com a evidencia de falar em línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, ministrados pelo Espírito Santo para a edificação da igreja. Pv 1.23; Is 35.6-7; Jl 2.28; Mt 3.11; Mc 16.16; At 1.5, 2.4, 10.44-46, 19.1-7; I Co 12.10, 14.2-4 e I Co 12.1-12

10-   Cremos na santificação ocorrida em duas fases distintas: a primeira e definitiva feita por Jesus Cristo, retirando o novo crente do mundo; a segunda e progressiva mantida pelo crente em sua separação do efeito pernicioso do século presente, numa demonstração do eterno poder de Deus e sua fidelidade ao seu Salvador. Jo 17.19; Hb 9.14; I Pe 1.15 e I Jo 2.15

11-   Cremos na chamada ministerial especifica e distinta para o crente, por Jesus Cristo, a fim de evangelizar o mundo e edificar a sua igreja. Mc 16.15-20; Ef 4.11-16 e I Tm 4.6-16

12-   Cremos que todos os crentes, após o arrebatamento da igreja, compareceram ante o tribunal de Cristo, nos céus, para receberem a recompensa dos seus feitos em prol da obra cristã na terra. II Co 15.10; Mt 18.18-20; Mc 16.20; Lc 24.49; At 2.45-47 e Ap 14.13

13-   Cremos na segunda vinda  de Jesus Cristo. I Ts 4.16-17 e I Co 15.51-54
 
14-   Cremos no novo céu, nova terra, na vida eterna de gozo para os fieis e na condenação eterna para os infiéis. Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22 e Mc 16.16

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mensagem (10): O lado sinistro do profeta Jonas


Você pode pensar no profeta Jonas como o homem que fugiu da presença de Deus e foi engolido por um grande peixe, e isto e verdade, mas a historia deste homem não se resume nisto ao analisarmos o livro de Jonas mais a fundo vamos perceber o porque de suas atitudes e descobrir um lado sinistro do profeta.

Análise do livro (Jn cap. 1 a 3)

Cap 1

Ver 2: Deus manda Jonas profetizar contra a cidade de Nínive.

Ver 3: Jonas foge para Tarcis. OBS: Naquela época Tarcis representava para os israelitas o extremo ocidente do mundo conhecido. Por tanto Jonas fugiu para o mais longe possível de Deus.

Ver 4: Jonas dormia.

Ver 9: Jonas declarou quem era. Ele disse “Sou hebreu...”. Obs: o termo hebreu era usado quase que exclusivamente por estrangeiros. Este termo era usado para não para designar uma nação ou grupo, mas sim uma condição social, pessoas que não eram integradas a sociedade (mercadores, mercenários, bandoleiros, refugiados e etc.), por tanto era um termo depreciativo e Jonas o usou para identificar de onde era.
“...e temo ao Senhor...” ao fazer esta afirmação Jonas se contradiz pois afirma que servir ao Deus dos céus , mas esta em desobediência a ordem que dele recebeu e acredita ser possível fugir da sua presença.

Ver 12 a 17: Jonas reconhece que a tempestade era por sua culpa, e é jogado ao mar pelos homens do navio que crêem no Deus de Jonas ao verem que a tempestade se acalmou, Deus envia um grande peixe que engole Jonas.

Cap 2: Jonas se arrepende e ora a Deus que ordena ao peixe que devolva Jonas na praia.

Cap 3:

Ver 1 a 4: Deus manda Jonas mais umas vez a Nínive e desta vez ele obedece e conforme a ordem do Senhor apregoa o juízo sobre a cidade “Ainda 40 dias, e Nínive será subvertida. ” OBS: notar que em momento algum Jonas fala para que os ninivitas se arrependam, pelo contrario ele apregoou uma sentença contra o povo.

Ver 5 a 10: com tudo o povo de Nínive desde o rei até os menores do povo se arrependeram com jejum, pano de saco (sinal de humilhação), clamor e conversão do seu pecado, e Deus não destruiu a cidade como havia dito.

A partir deste ponto vamos analisar o lado mais sombrio de Jonas e entender porque de suas atitudes.

Cap. 4

Jonas ficou desgostoso e irado porque Deus não destruiu Nínive. Mas porque?

1°: Jonas temeu por sua vida os ninivitas poderiam matá-lo por profetizar contra eles.

2°: ele sabia que Deus é misericordioso e que havia uma chance de os ninivitas se arrependerem e que se isto acontecesse Deus lhes perdoaria e não destruiria a cidade. Ele temia ser considerado um falso profeta uma vez que o que ele profetizou não se realizou (cof. Dt. 18.21-22) estava mais preocupado com sua reputação, pois era um profeta conhecido em Israel (2° Rs 14.25).

3°: Nínive era a capita da Assíria, povo cruel, violento e hostil ao povo de Deus. Jonas esperava no seu coração que Deus destruí-se Nínive, pois eram inimigos de Israel. Na sua mesquinhez e estreiteza de visão ele não aceitava que o Senhor tivesse misericórdia de outra nação ainda mais uma nação inimiga (bem parecido com alguns cristãos que não aceitam que Deus esteja com outras denominações ou pessoas). Jonas demonstrou ser vingativo, cruel, egocêntrico (não estava disposto a servir a Deus, colocava sua vontade acima da vontade de Deus).

Conclusão
Servir a Deus significa dar a ele 100% do nosso ser, é colocar os interesses do nosso Senhor acima dos nossos, principalmente sermos sincero, não tentando mascarar nossos interesses procurando pretextos para fazer nossa vontade.